segunda-feira, 18 de março de 2013

Mudanças no PMCD de Fortaleza


"Insanidade é continuar a fazer o que você sempre fez, desejando obter resultados diferentes..."
O Monge e o Executivo

Não precisa ser nenhum doutor ou ter uma formação superior na área de epidemiologia para saber que o PMCD (Programa Municipal de Controle da Dengue) aqui, do município de Fortaleza, precisa de mudanças.
Os ACEs (Agente de Combate as Endemias) sabem muito bem disso e entendem que da forma que o trabalho vinha sendo realizado, pouco se produzia resultados positivos.
A nova coordenação do Núcleo de Controle de Endemias, vem realizando mudanças das quais eu (particularmente) e os ACEs já entendiam como necessárias, tipo: zoneamento, integração com os Agente Comunitários de Saúde e unidade de saúde.
A  unica diferença é que essas sugestões de mudança partiam do campo para o NUCEN e não eram dada á ouvidos.
Quando a coisa é daqui pra lá não tem muito valor, mais quando vem de lá pra cá é inovação, é algo nunca imaginado que foi descoberto... enfim, vira norma.
Agora com as mudanças são 1 supervisor para 10 ACE e cada ACE para 1.000 imoveis .
Mais é preciso observar e ter cuidado com as áreas consideradas de risco, onde em muitas delas  andar durante o dia é muito perigoso para o ACE.
Na minha opinião, a formula é simples:

  • 1 SUPERVISOR PARA 10 ACE;
  • 1 ACE PARA 1.000 IMOVEIS (ZONEADO);
  • 4 CICLOS DE VISITA DURANTE 1 ANO;
  • 1 CICLO COM 3 MESES = 60 DIAS UTEIS EM MÉDIA;
  • MÉDIA DIÁRIA DE VISITAS = 17 IMOVEIS;
  • 1 EQUIPE DE VEDAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE CAIXAS DÁGUA POR FRENTE DE SERVIÇO (SEGUINDO A NR35);
  • CADA ACE TRABALHANDO EM PARCERIA COM ACS E UNIDADE DE SAÚDE E TAMBÉM COM O NESMS (NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE);
  • O SUPERVISOR JUNTO COM O ACE, BUSCAR E FORTALECER PARCERIAS COM EQUIPAMENTOS PUBLICO DA LOCALIDADE DE ATUAÇÃO.

Pra finalizar, fica aqui uma sugestão a quem ler e interessar este post.
Converse com os trabalhadores da ponta, valorizem o conhecimento que esses profissionais possuem.
Mudar a forma de ver e executar o trabalho é preciso, valorizar o profissional Agente de Combate as Endemias é necessário.

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